Raindance Festival

O Raindance é um dos festivais de cinema independente mais bacana que eu conheço. Sou suspeito de falar porque cursei um diploma na Raindance Film Training mas posso dizer que os caras são muito divertidos e fazem a coisa com muito tesão. Esse ano o Festival têm um gostinho especial pra mim já que o Superstonic foi apresentado hoje dentro do programa Raindance Film Orchestra – O programa de filmes musicais do festival.

Mais legal ainda que esse ano uma parte do festival é on-line então da pra assistir bons filmes sem precisar ir Londres. Aproveitem: www.raindance.co.uk

PREMIERE

NXNE Film curates a program featuring the recent work of Don Letts, the Grammy Award winning British director. Letts brings his latest film Carnival! to NXNE for a North American premiere. The film tells the story of the Notting Hill Carnival which takes over the notable west London neighbourhood every August. Carnival! presents a visual mosaic of colour and music of the largest street festival in the world outside of Trinidad & Tobago.

Letts also screens his film Strummerville which recently played at SXSW and has its Canadian premiere at NXNE. The film documents the work of the Strummerville charity which was set up to enable young musicians to get their art and music out to the world in the spirit and attitude of The Clash’s Joe Strummer.

Over his long film career Letts has told the story of countless lives, and now it is time to hear his story in the North American premiere of Superstonic Sound: The Rebel Dread. Director Raphael Erichsen spotlights the Letts family legacy that mirrors the history of BASS in the UK from Dub, Reggae and Punk to 80s pop, Hip Hop and Dubstep.

HOTDOCS

Acabaram de publicar a lista de indicados para o HotDocs deste ano. Todos os traillers estão youtube.

JONATHAN CAOUETTE

O trailler aí em cima é do novo filme de Jonathan Caouette que parece ser incrível, mas o que mais me impressiona é sempre ouvir falar dele e nunca mensionarem o “Tarnation”, seu filme de estreia. Já procurei em milhares de listas de documentários e nunca encontro o filme que pra mim figura fácil um dos melhores desta década. Quero muito ver o ATP mas com a certeza que não vai chegar aos pés de Tarnation.

CASAMENTO.DOC

É, para tudo que se vai faz na vida existe um documentário.

O MELHOR DOCUMENTÁRIO DE TODOS OS TEMPOS!

Se você nunca viu, baixe agora, se já viu, vá ver de novo. Eu já vi umas 30 vezes e ainda não consegui montar ele todo na minha cabeça. Muitos apontam Cidadão Kane como o melhor filme de todos os tempos – Acho que no lado da não ficção Orson Welles ganha também. A mistura de ilusão, verdade, mentira e pura fanfarronice faz qualquer um pirar com esse filme. Pena que é o único documentário feito pelo senhor Welles.

O FUTURO DA TV

(ou o presente da Tv)

Continuando o último post sobre IPTVs (internet protocols tvs) e as novas possibilidades que isso pode gerar pro mundo dos documentário outro ótimo canal é a VBS. A Vice começou como uma revista descolada, com pinta de subversiva e que rapidamente se espalhou pelo mundo. A revista é editada em um monte de países e o último inclusive no Brasil com um conteúdo bastante parecido.

Em 2007 eles resolveram passar o conteúdo da revista para um canal on line. Ou seja, criaram um canal de tv on-line com mini programas divididos em capítulos. No início os capítulos tinham em média 3 minutos e pouco, agora eles tão com uma média de 7 minutos. Os programas vão de making ofs de ensaios para a revista até grandes reportagens ao estilo Vice sobre algum assunto bizarro no Camboja. O sistema de patrocinadores por cada programa parece que deu certo e eles agora já estão expandindo para a geração de conteúdos para outros canais como é o caso do motherboard.tv em parceria com a Dell.

A mega produção em série de programas é o que me remete as novas possibilidades que eu comecei a falar no post anterior. Os caras produzem tanto e de uma maneira tão livre que acabam gerando caminhos novos. Nem sempre acertam. Alguns programas são chatíssimos, não se sustentam mesmo, mas acho que também faz parte do estilo foda-se da revista. Se quer ver veja, se não, quem liga? Mas no final das contas as IPTVs são o lugar perfeito pra experimentar. Ainda mais se você levar em conta no feedback gerado por comentários em cada programa. Acho até que o público pega leve nos comentários – pensando no estilo Vice, acho que deviam detonar mais a coisa, mas de uma maneira saudável porque é assim que se encontra os caminhos.

Um bom motivo pra esse post também é que eles finalmente liberaram no VBS o primeiro filme produzido por eles, o documentário ¨Heavy Metal em Bagdah¨.  Eu já estou assistindo agora.

A NEW HOPE

George Lucas pregava uma nova esperança no primeiro, que depois virou quarto, episódio de Guerra nas Estrelas. Na verdade esse post não é sobre ficção científica mas sobre novas esperanças para a não ficção. Assim como para muitas outras coisas a nova esperança é on-line. Imagina pensar em 77 quando o filme foi lançado que cada pessoa poderia ter seu próprio canal de televisão. Que não se precisaria ser um jedi para criar, montar e exibir seus próprios programas de tv e depois ainda ter uma plataforma de exibição. Bom, ainda estamos longe de plataformas holográficas como os da princesa Leia mas depois do sucesso do tenebroso (não vi e não gostei) Avatar, em pouco tempo a tecnologia 3d vai estar acessível pra todo mundo.

E como realizadores de documentários estão tirando proveito disso – produzindo conteúdo inovador pros canais mais legais e interessantes como é o caso da Current Tv. O canal alterna conteúdo próprio com conteúdo gerado por usuários (e pagos por isso), além dos conteúdos encomendados a usuários e ainda conteúdos simplesmente realizados pelos usuários. O legal da Current Tv é tentar formar e incentivar a boa uma produção com tutoriais espertos de como se fazer bons mini-docs. Um passo a frente de ferramentas como o you tube, o vímeo e todas as ferramentas que surgem imitando umas as outras. Nada contra a produção audio visual estúpida e imbecil – essas novas tecnologias também abriram espaço pra isso – o que é legal, e que eu também consumo muito, mas, aqui temos um bom espaço pra testar, experimentar e pirar a vontade com um custo antes inimaginável.

Que a força esteja com você!
(foi mal, não dava pra terminar de outro jeito)

AND THE OSCAR GOES TO…

Eu apostaria no Burma Vjs pela realização e o feito desses caras, mas acho que a rapaziada da academia não está muito interessada nisso. Acho que eles vão mais pra Food Inc. ou The most dangerous man in America. Neste domingo a gente descobre, tomara que eu esteja errado.

SALESMAN